sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Concerto das CSS

A sala Tmn ao Vivo encheu, com mais ou menos 600/700 pessoas, para ver as Cansei de Ser Sexy (sim, agora é as, visto que o único macho saiu).
As meninas são conhecidas pelo seu ritmo, diversão e maluquice em palco (como por exemplo, fazer crowdsurfing, mas já lá vamos à frente), nos vídeos, são conhecidas por usarem roupas extravagantes e coloridas. Pois, neste concerto, ficaram conhecidas por ser um dos primeiros sem o seu baixista Adriano Cintra, mas isso não fez com que a diversão parasse.
O concerto de abertura foi concedido aos Lábios, banda portuguesa que não conseguiu pôr o público a mexer, e que nada tinha a ver com CSS.
O concerto das CSS começou um bocado tarde do que o previsto mas ninguém deu por isso, porque no meio de grupos de estudantes universitários com os amigos e a beber litradas, está tudo em diversão que nada mais importa.
“Rhythm To The Rebels”, nova música do último álbum delas (não tão aplaudido, porque nunca mais se conseguirá fazer um álbum tão bom como o primeiro), abriu o concerto. Lovefoxx apresentava-se com calças pretas muito largas, uma camisola assim também e uma peruca estilo Slash. A meio tirou a peruca para mostrar o seu novo cabelo cor-de-rosa, que figura no seu novo vídeo “City Grrrl”
A seguir, a sobrevalorizada “Off The Hook”, e aí o público começou a aquecer. Com o público a cantar como coro, Lovefoxxx não só não se sentiu só, como começou a falar com o público, dizendo que a casa estava mais cheia do que em São Paulo.
“La Liberación”, uma mistura de português e espanhol que não se percebe lá muito bem; outra canção que não teve muitos adeptos, e uma das mais difíceis de cantar.
A seguir, o hit de Verão, “Hits Me Like A Rock”, onde pareceu que finalmente o público tinha acordado, quando a guitarrista Ana muda para o teclado, toda a gente com a mão no ar, levando-se no ritmo, não sentindo falta de Adriano, que aqui fazia coro. Lovefoxx, já sem peruca, sem calças (agora com calções) e sem o camisolão. Quando acabou, disse que tinha voltado de um país muito frio (nome cuja memória insiste em não se lembrar) e que tinha amado o calor que fazia em Portugal quando aterrara; agradeceu também pelas “pentas” de cerveja e de bacalhau que já tinha comido.
“Music Is My Hot Hot Sex” veio em muita boa altura, sendo a parte em brasileiro cantada pelo público, decorada, chegando mesmo a impressionar a vocalista, que afirmou que sabia mesmo muito bem estar a cantar e as pessoas perceberem o que ela estava a dizer
A seguir, “Red Alert”, que apesar de não ser bem o estilo CSS, é uma das grandes revelações no novo álbum, e aposto que a maior parte das pessoas só se apercebeu disso neste concerto. Caiu bem que nem ginjas, algo que não era conhecido mas que toda a gente adorou.
O melhor momento da noite, como não podia deixar de ser, “Let’s Make Love And Listen Death From Above”, quando as vozes do público quase abafavam a vocalista, que sempre cheia de energia, se atirou ao público duas vezes, quase a cair de cabeça da primeira e com os guardas atrás; mas mesmo assim, isso não a impediu de se divertir e de por os outros a divertirem-se. Parecia que o público estava à espera deste momento desde sempre e assim que chegou, bastou deixar-se levar e pular com a mão no ar.
“Jager Yoga”, um dos hits do segundo álbum, mostrava um público já um bocadinho cansado, mas isso não foi o suficiente para não se fazer coro.
“Echo Of Love” foi outra das grandes revelações do último álbum, com o público também a fazer coro, e com uma Lovefoxx toda suada e parando no inicio de todas as canções para beber água.
E quando já toda a gente pensava que já não havia nada mais para mostrar, a conhecidíssima “Move”, onde o público deu o seu máximo e se esgotou para a seguir mais nenhuma energia ter. A banda divertiu-se mesmo muito, dava para ver.
Menos conhecidas, “You Could Have It All”, “Jamaica” e “Fuck Everything” (esta última, Lovefoxx pediu a todos que dissessem “fuck everything!” no fim, mas sem sucesso), foi uma tentativa de levantar o público, que já nem em pé se conseguia manter.
As duas últimas, foram “Alala” e “City Grrrl” (citando: “Uma música para quando você está a andar na rua e só dizem bosta de você), que fizeram com que o público desse as suas últimas energias, entregando-se à dança. Um fã até teve direito de ir para o palco e ser pintado pela própria vocalista, com um batom preto, como diz na música, último single deles.
E quando já todos pensavam que tinha acabado, eles voltaram para um encore, com “Art Bitch”, “Beautiful Song” (rap sobre a carreira das CSS) e a menos conhecida e mais velhinha “Superafim”. Aqui, dava para ver que nunca ninguém a tinha ouvido, nem o próprio novo baixista, que teve de ser ensinado pela guitarrista à última da hora.
Resumindo e concluindo, foi um concerto muito bom, muito mexido e que soube satisfazer o nosso apetite por CSS, que o ano passado tiveram o seu concerto em Coimbra cancelado, dando este como recompensa.
Se não foram ver, nem sabem o que perderam.

3 comentários:

  1. deve ter sido fantástico , uma amiga minha também foi . quem me dera ter ido com ela mas devido a assuntos pessoais ñ pude , já agora gosto muito do teu blog ;)

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  2. foi mesmo muito giro e obrigada pelo comentário :P

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  3. Pela tua descrição pareceu mesmo muito mais fixe do que eu pensava :o

    Sim, agora sou mesmo eu, muahahah!

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