
Lou Reed não canta e os Metallica não tocam. Lou Reed grita ou fala normalmente, como se estivesse a falar com pessoas e os Metallica assassinam os seus intrumentos.
À primeira vista, por acaso, até combina bem este conjunto, como podemos ver em “Brandenburg Gate”. Mas depois arrependemo-nos sequer de ter pensado assim.
No meio de letras provocativas como “I want so much to hurt you, marry me, I want you as my wife” , Lou Reed e os Metallica conseguem completamente espezinhar a oportunidade de formarem uma dupla memorável, embora feito com jeitinho. Coisa que não fizeram.
Com músicas que duram 8 minutos, são 8 minutos de desprezo, arrogância, ideias deploráveis e ódio por toda a gente. E isso não me assiste. Mas acho que a isso chama-se Metal. Corrijam-me se estou errada…
E é com isto, que chego á conclusão de que este álbum continua a ser uma batatada ambulante.
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