terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cá está a croniqueta prometida sobre o novo álbum dos Coldplay, “Mylo Xyloto” (Lê-se MYlo ZYloto).
Primeiro, tenho que começar por falar no seu antecessor, “Death of All His Friends Or Viva La Vida”, que não foi dos melhores, mas sim o pior. E qual era o seu problema? Ouvíamos, não tinha o seu quê de Coldplay, ou seja, os melhores trabalhos dos Coldplay, não tinha nada a ver com isso.
Este é diferente, mas não muito.
Falaremos A.D (Antes do disco) e D.D (depois do disco (sair)).
A.D.: Saiu o primeiro single: “Every Teardrop is a Waterfall”, e simplesmente soava tão mal como o “Viva La Vida”, ou seja, NÃO TINHA O SEU QUÊ DE COLDPLAY! Era demasiado electrónico e passou tanta vez na rádio que enjoou… A seguir, apareceu outro single: “Paradise”, e esta música é a única salvação do álbum, porque não só apareceu num momento em que precisávamos (já pensava que “Mylo Xyloto” ia ser outro afundanço), como é bela e nos transmite uma sensação de esperança que apenas sinto ao ouvir Arcade Fire. Depois, partem-nos o coração, ao sabermos que vai haver uma participação com a Rihanna, numa música que Chris Martin acredita ser a melhor (quando não é). Chorámos muito (não de felicidade).
D.D.: As únicas faixas que nos dão logo vontade de gostar são a “Hurts Like Heaven”, “Paradise” e “Us Against The World”. A “Us Against The World” acalma-nos logo, dando-nos um sentimento de incerteza em que pensar “In my heart she left a hole, the tight rope that I’m walking just sways in ties, the devil as he talking with those angel’s eyes” e de seguida, dá-nos de novo o tal sentimento de esperança, enquanto Chris Martin canta “And if we could float away, fly up to the surface and just start again…”.
Das 14 músicas, apenas estas 3 é que se destacam, porque começa-se a ouvir o álbum e gosta-se mas depois damos por nós a meio do disco a pensar “epá, isto é sempre a mesma coisa…”.
E ainda estou a cantarolar “this could be para-para-paradise”.

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